Notas de um comentarista político
diletante.
O problema começa no proclamado
APARTIDARISMO dos ditos líderes das manifestações. Há apartidarismo? Perdoem-me,
mas não é o que parece. Embaso-me, quando digo isso, tanto numa visão
"micro" - as pautas defendidas pelos londrinenses, cujas críticas
contemplam apenas o partido da presidenta...que nem sempre segue à risca o que
reza o estatuto petista, seu histórico pessoal "radical-esquerdista-terrorista"
na luta contra a ditadura militar ou até sua formação brizolista (haja vista ela ser uma
das fundadoras do PDT e, por consequência, discípula do bom e velho e saudoso
Leonel Brizola – aquele tinha culhões!!!) - ou na visão "macro", a nacional,
que englobou tópicos que vão desde fim da corrupção (aquela coisa dita inata,
congênita do brasileiro. Um estigma para o qual tentam encontrar justificativa
nos tripulantes das caravelas de Cabral: os moradores das masmorras e as
'senhoras de vida fácil'?) a pedidos de intervenção militar.
Enfim...voltando para Londrina (de onde
observo os ocorridos) e as demais cidades paranaenses...o simples fato da não menção
do nome do ilustre “piá de prédio”...aquele que ocupa o Palácio Iguaçu (para
não falar da falta de um pedido de impeachment para o mesmo) já exclui o caráter APARTIDÁRIO
do movimento. Pode-se facilmente transpor o mesmo raciocínio aos governos
paulista, goiano e paraibano. No mínimo.
Existe uma distorção (proposital) daquilo
que se entende por apartidarismo, notadamente visando ao atendimento de escusas
conveniências: visões unilaterais da situação. Permitam-me um exemplo prático
(pelo menos para os que acompanham meus posts e conversam comigo
periodicamente, pessoalmente ou não): VOTEI NA DILMA NO SEGUNDO TURNO (sim,
existe gente que tem culhões para assumir tal feito) e odiei a composição
ministerial (descrevi isso dizendo que Dilma "cagou no pau").
Dizem-se apartidários, mas só
apontam os dedos na direção de um único partido ou, insistindo no pseudoapartidarismo,
na direção uma corrente político-ideológica: ESQUERDA. Mal sabem essas
pessoas que o PT há tempos não se encaixa no molde esquerdista, como PSOL, PSTU
et al. Esse "apartidarismo" que se viu nas "manifestanças"
é fruto de pura lavagem cerebral midiática, haja vista que o atual governo se
propôs a, finalmente, discutir e, quiçá, cortar as regalias dos (de)formadores
de opinião. Enfim...é assim que percebo a coisa toda; considero-me de esquerda
mesmo ciente da inaplicabilidade do comunismo/socialismo hoje em dia. Estamos
na iminência de um regime “socialista" ou "comunista"? Não. O
que houve então nos últimos 12 anos? A aproximação do pobre com o capitalismo:
os menos favorecidos entraram em campo ao invés de continuarem exercendo o
papel de gandulas:> hoje são parte integrante de uma cadeia alimentar perversa,
que outrora lhes permitia apenas a participação no papel de famigeradas vítimas
e presas.
ahahah, mt bom este texto, mts bons textos vc escreve, da hora ler
ResponderExcluirVlw, Thiago!
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