domingo, 2 de junho de 2013

Recuperei o movimento do meu braço esquerdo: é pra glorificar de pé, igreja!! OU: Bendito/Maldito ladrãozinho de merda que cruzou meu caminho.

Data estelar: 02/06/13.

Domingão após uma queda de bicicleta ocorrida no sábado. queda tensa com direito a desmaio na fila do hospital e arrancar a agulha de soro no dente por falta de movimento nos braços, fora a raiva.
Mas bueno...voltando ao causo...após passar um sábado à noite em casa comendo pizza e vendo minha mãe tomar cerveja (eu achando que não poderia beber por conta do analgésico e ela querendo me fazer ter certeza. Pra não dividir a breja, claro), resolvi ir no encontro de carros e motos antigas que o "barbs" organizou, uma vez que dois dias internado em casa seria muito tenso. De tipóia no braço e a esperança tornada vã de as pessoas não encostarem no braço pendurado.
Chegou lá...colocaram uma lata de Budweiser na minha mão. TENTEI FUGIR mas (sorte a minha) algumas pessoas que entendem profissionalmente e diletantemente de medicina disseram-me que, uma vez que não estava tomando antibióticos...legalize alcohol!!!

É NÓIS!!!

Noite transcorreu tranquila. (exceto pela ausência de my girl. Fizeste falta, mocinha. Muita. Barbaridade. Mas isso é assunto pra outro post). Voltando: bar fechou, perdi carona e dirigi-me ao ponto de ônibus. Entra no ônibus, boa noite motorista, boa noite cobrador, senta e fica quieto...tudo certo até eu descer...

Desci, como de costume no ponto em frente à igreja católica. Virei a rua e um nóinha, daqueles que não ficam lá direto (senão me conheceriam), resolveu me abordar na ilusão de que "o cara da tipóia deve ser um 'borsa' e jájá arranco uma grana desse doido".

-Aí, primo. Será que cê pode rachar um troco pr'eu pegar uma pedra? Não é pra passagem de ônibus nem nada. Tô falando a real. É pedra mesmo.
-Nem.
-Qualé, mano. Fortalece nóis aí, truta.

Silêncio da minha parte. Da parte dele veio um tapa no meu ombro esquerdo (aquele que está em carne viva por conta do tombo outrora citado. Sim, aquele que todo mundo que me encontrou no bar insistiu em dar o tapinha ao me cumprimentar).
Nem preciso dizer que gritei de dor. Óbvio. O "feladagaita" conseguiu me acertar um murro pouco acima do olho direito. Mandei uma de esquerda nele que...nossinhora...não surtiu efeito nenhum, Além da dor de eu ter esticado o braço ferrado (mas estiquei. É pra glorificar de pé, igreja).
Enfim: descontei a dor sentida com o braço direito e com os pés. Deitei o nóia. Saí correndo, claro. E na corrida notei que meu braço esquerdo movia-se normalmente, assim como o direito).

Cheguei em casa feliz, como não poderia deixar de ser uma vez que o braço está se movendo, ainda que não com a força de costume por conta do punho (uma coisa de cada vez).

Tudo bem até eu chegar em casa e dona Izabel nervosa um horror. Chamou-me de alcóolatra (havia dito a ela que não beberia. Mas quem sou eu para discutir com um médico?). Contei a ela do ocorrido e pedi para que verificasse a presença de algum hematoma no local onde o soco me acertou.

-Ai. Vai dormir porque só me traz notícia ruim!!
-Muito pelo contrário, mãe. Não fosse isso eu ainda estaria com o braço na tipóia. Pensa nisso.
-V.T.N.C. e me deixa dormir.

Depois de uma dessa...