segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONTINUANDO: NÃO É FANTÁSTICO????

Buenas.Deixemos frivolidades como ordem cronológica para situações em que são realmente necessárias, como reconstituições criminais,etc.mesmo porque a ideia aqui não é discorrer sobre tudo o que já pensei em fazer na vida e nunca fiz.Prefiro deixar isso para as palestras etílicas que costumo ministrar nas noites londrinenses.(além do mais,discorrer sobre esse assunto resultaria num volume de proporções bíblicas)

Voltando brevemente à minha infância: caí em contradição algumas vezes,principalmente quando pensei que poderia ser lutador profissional de taekwondo (e olha que iniciei os treinos com a benéfica intenção de descer o sarrafo nos félasdagaita que estudavam comigo e eram maiores que eu).

Foco na pergunta feita pelo "show da vida"?Ok.

O que você queria ser quando crescesse?

NÃO É FANTÁSTICO esperar qu crianças tenham resposta definida,opinião formada e maturidade para responder tal questão?
Podemos (novamente) rotular aqueles que não seguiram as respostas dadas na infância de frustrados?
Por acaso cobrar que sigamos TODOS os sonhos da nossa infância como única maneira de sermos plenamente felizes,sem a terrível sensação de termos feito plano B de nossas vidas é justo?i don't think so.

E NO FIM DAS CONTAS...

Sobra a sensação de ter nascido para ser apanhador em um campo de centeio qualquer.Sobra a quase certeza de que sou mais gauche que Drummond (uma vez que Drummond teve sucesso sendo gauche).E,acima de tudo,sobra o alento (para aqueles que tem humildade e coragem) de reconhecer o erro de uma escolha malfadada e recomeçar.Pelo menos é a ideia que me mantêm longe de antidepressivos e tentativas de suicídio.

domingo, 25 de novembro de 2012

NÃO É FANTÁSTICO???

FANTÁSTICO PERGUNTA: O QUE VOCÊ QUERIA SER QUANDO CRESCESSE?

Parei e pensei um pouco.Será que somente 9% das pessoas conseguem levar a cabo a decisão tomada na infância?E quanto aos 91% restantes: podem ser considerados frustrados,conformados,etc ?

Pessoalmente,na infância nunca tive muita certeza da profissão que seguiria na vida adulta.Na verdade,em plena vida adulta algumas coisas ainda me são transitórias.

Melhor explicar a porra toda em ordem cronológica?Ok.

Na infância só tinha certeza das profissões que nunca,jamais,sob nenhuma hipótese seguiria: ATLETA, PADRE e MILITAR. Detestava esportes, detestava a ideia de servidão e, pincipalmente, detestava a ideia de ser celibatário. Gostava de ficar ouvindo música e, apesar de não tocar ou estudar música, estava sempre atrás de informações a respeito.Também gostava muito de ler e escrever (ainda gosto) e, como na infância eu detestava gente e evitava situações de interação humana que saíssem da zona de conforto das brincadeiras de rua.
Passei boa parte da infãncia pensando em ser escritor, não exatamente um sonho mas aquilo me parecia um caminho natural que, pensava eu, estava sendo traçado pelo êxito em um ou outro concurso de redação e a facilidade com que escrevia paródias (muito embora o extinto programa Concurso de Paródias, apresentado por Moacyr Franco, nunca se interessou por nenhuma das QUARENTA E TRÊS paródias que enviei). Ah sim: também gastei um tempão enviando sugestões de histórias para a Turma da Mônica e Disney (graças aos milhares de gibis que li nas muitas tardes que preferia ficar sob a cama ao invés de brincando na rua), sugestões de pegadinhas para o programa Silvio Santos.Lembrando: isso tudo via correios.De repente muita coisa foi extraviada.

Ok.Sei que já fodi com a porra da ordem cronológica supracitada.Continuo mais além.Por hora pensemos a respeito.